Fundamentação:
A doença cardiovascular assume uma liderança destacada no mundo ocidental na morbilidade e mortalidade das populações. A morte súbita é muitas vezes a primeira manifestação dessa doença. A fibrilhação ventricular é o mecanismo mais frequente da paragem cardio-respiratória (PCR) de origem cardíaca e o seu único tratamento eficaz é a desfibrilhação eléctrica. A probabilidade de sobrevivência é tanto maior quanto menor o tempo decorrido entre a fibrilhação e a desfibrilhação. Sendo que a rápida desfibrilhação enquanto objetivo é difícil de atingir se efetuada apenas por médicos, já que a PCR ocorre na maioria das vezes em ambiente pré-hospitalar, recomenda-se que profissionais não médicos sejam treinados e autorizados a utilizar desfibrilhadores desde que a sua atuação seja enquadrada em Programas de DAE com controlo e auditoria médica qualificada. Só assim se conseguirá a conjugação de esforços que tornam a desfibrilhação um meio para atingir um objetivo último de melhoria da sobrevida após PCR de origem cardíaca. Nesse sentido, e com intenção de promover a utilização de Desfibrilhadores Automáticos Externos (DAE) em locais públicos ou em veículos de emergência, organizou-se esta ação que visa formar operacionais de Desfibrilhação Automática Externa.
Objetivos:
Gerais
- Adquirir competências que lhe permitam realizar corretamente manobras de SBV com utilização de um Desfibrilhador Automático Externo (DAE), numa vítima em paragem cardiorrespiratória.
Específicos (Operacionais)
Compreender o conceito de cadeia de sobrevivência; ▪ Identificar os potenciais riscos para o reanimador; ▪ Saber executar corretamente as manobras de SBV; ▪ Conhecer o conceito de DAE; ▪ Identificar as regras de segurança inerentes à utilização de DAE; ▪ Descrever os passos e a sequência de intervenções com o DAE; ▪ Saber executar corretamente o algoritmo de SBV com utilização de DAE.
- Compreender o conceito de cadeia de sobrevivência;
- Identificar os potenciais riscos para o reanimador;
- Saber executar corretamente as manobras de SBV;
- Conhecer o conceito de DAE;
- Identificar as regras de segurança inerentes à utilização de DAE;
- Descrever os passos e a sequência de intervenções com o DAE;
- Saber executar corretamente o algoritmo de SBV com utilização de DAE.
Programa:
- Cadeia de Sobrevivência.
- Riscos para o reanimador.
- Algoritmo de SBV.
- Posição lateral de segurança.
- Algoritmo de desobstrução da via aérea.
- Algoritmo de SBV com DAE.
Tipo/Nível da Ação:
- Ação de formação de nível 3.
Destinatários:
- Nº Formandos/Ação Mínimo: 4 Máximo: 24 Grupo(s)
- Profissional(is) Profissionais de saúde e leigos.
- Critérios de Seleção Os estipulados pela entidade formadora.
Realização Física:
- Carga Horária: 7 Horas
- Nº Dias 1 Dia
- Horário/Cronograma Laboral e/ou pós laboral
Formadores:
Critérios de Seleção:
- Pertencer à bolsa formativa de SBV DAE da entidade formadora.
Conteúdo Programático:
- 15 Minutos – Apresentação, Objetivos e Contextualização do Curso
- 30 Minutos – Teórica I - Suporte Básico de Vida Adulto
- 15 Minutos – Demonstração algoritmo de SBV (4 passos)
- 60 Minutos – Sessão Prática I
- --- Suporte básico de vida (30 min)
- --- Demonstração de PLS (demo da técnica/ 5 min)
- --- Posição lateral de Segurança (10 min)
- --- Demonstração algoritmo DVA (demo da técnica/ 5 min)
- --- Desobstrução da VA (10 min)
- 30 Minutos – Teórica II – Desfibrilhação Automática Externa/Situações especiais com DAE.
- 30 Minutos – Workshop: Comandos do DAE e Colocação de Elétrodos
- 15 Minutos – Demonstração algoritmo de SBV com DAE
- 45 Minutos – Sessão Prática II: Casos clínicos SBV DAE (Sucesso imediato)
- 45 Minutos – Sessão Prática III: Casos clínicos SBV DAE (Choque não recomendado)
- 60 Minutos – Sessão Prática IV: Casos clínicos SBV DAE (Insucesso)
- 60 Minutos - Sessão Prática V: Casos clínicos SBV DAE (Sucesso tardio)
- 15 Minutos – Avaliação e Encerramento do Curso